A maior parte dos problemas que a África enfrenta tem suas raízes na centenas de anos de colonização e na forma como cada novo país conquistou sua independência, nos anos 1950 e 1960.
Grã-Bretanha, França, Portugal, Espanha , Itália, Bélgica e Alemanha se apossaram dos territórios Africanos entre o século XVI e o inicio do século XX . Após a Segunda Guerra Mundial, com franceses e britânicos, os dois grandes "patrões da África" transformados em potências de segundo time, a independência africana passou a ser incentivada pelos dois novos comandantes, os Estados Unidos e a ex-União Sovietica .
Surgiram então dois tipos de governo: Os Nacionalistas, produto de lutas contra os antigos colonizadores, e os ocidentalistas, nos quais os novos governos conservavam sólidos laços com as antigas metrópoles coloniais.
No plano da economia, os regimes africanos optaram por caminhos diferentes.
Os nacionalistas defendiam o predomínio econômico do estado, com as conseqüentes restrições ás empresas multinacionais e ao (pequeno) capital nacional. Os governos nacionalistas em geral tinham o apoio econômico e político da União Soviética, que lhes fornecia máquinas, petróleo ou armas a preços baixos. O outro time, o dos Ocidentalistas, vestiu a camisa da continuidade do relacionamento (e da dependencia economica ) com os paises desenvolvidos.
Desde o século XVI as potencias colonialistas colocavam em pratica o ditado latino " divide e vencerás", jogando uma etinia contra outra para melhor exercer seu dominio. Isso deixou marcas e rancores profundos nas sociedades africanas, ate hoje, na forma de frenqüentes guerras sangrentas.
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
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